quarta-feira, 9 de maio de 2012

OBRIGADO MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS!!!!!





Hoje pela manhã, aguardava o reboque para pegar um “velho companheiro” combalido como eu, quando fui surpreendido de forma providencial. Tomava um café aguardando o esperado amigo, navegando pela internet, me atualizando nas notícias, a televisão ligada falando ao infinito, e perdido em meus pensamentos. Algumas notas num piano chamam minha atenção. Ana Maria Braga entrevista o maravilhoso pianista e maestro João Carlos Martins.

Abaixo anexo a biografia desse grande brasileiro, retirada do Wikipédia, a enciclopédia livre. Vale a leitura.

João Carlos começou seus estudos ainda menino, no dia em que seu pai comprou um piano, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro desafio de tantos outros que estavam por vir. Começou a estudar no Liceu Pauster com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época, um russo radicado no Brasil, chamado Losé Kliass. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Venceu o concurso da Sociedade Brito São Petersburgo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleonor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto no Canadá.
João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, como quando teve um nervo rompido e perdeu os movimentos da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.

Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada Contratura de Dupuytren. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.

Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.

Essa paixão de João Carlos pela música inspirou um documentário franco-alemão chamado Die Martins Passion, vencedor de quatro festivais internacionais: FIPA d'Or 2004, Banff Rockie Award 2004; Centaur com o melhor documentário de longa-metragem, S. Petersburgo; Best Documentary Award, Pocono Mountains Film Festival, USA. O documentário franco-alemão sobre a sua vida: "Paixão Segundo Martins", já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também já foi exibido, em algumas oportunidades, na televisão aberta no Brasil. Na TV Cultura.
“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho, que me dizia: “- Vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.”, palavras de João Carlos em uma entrevista.

Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, uma das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suites Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra. Os dois primeiros CDs já foram lançados (lançamento internacional).

Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.

João Carlos realiza também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.

A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela, faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.

É irmão do jurista Ives Gandra da Silva Martins e do pianista José Eduardo Martins.

Em fevereiro de 2004 o crítico inglês descreve na International Piano Magazine um episódio pitoresco que aconteceu na vida de João Carlos Martins, quando após um recital no Carnegie Hall, no final dos anos 60, recebeu uma recomendação de Salvador Dalí: "Diga a todos que você é o maior intérprete de Bach, algum dia vão acreditar. Faz muitos anos que digo ser o maior pintor do mundo e já há gente que acredita". O crítico termina dizendo que João Carlos Martins não teve que esperar tanto tempo.

Recentemente, a TV Cultura exibiu o Roda Vida ao vivo com o Maestro, o qual entre tantas partes emocionantes, também utilizou um piano digital para algumas demonstrações.
Em 14 de maio de 2010, após último capítulo da novela Viver a Vida na Rede Globo, é apresentado o depoimento emocionante de João Carlos Martins. O depoimento ganhou grande destaque na internet, principalmente no site de relacionamento Twitter. "Viver a Vida teve um 'gran finale'. João Carlos Martins fechou a novela com chave de ouro. Mostrou mesmo o que é superação", diz um dos comentários.

É torcedor fanático da Associação Portuguesa de Desportos, tendo tocado o hino nacional brasileiro, no último jogo da temporada de 2007 no estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte lotado, fato considerado por muitos o momento mais emocionante do Campeonato Brasileiro da Série B de 2007.

Foi homenageado pela escola de samba paulistana Vai Vai com o enredo "A Música Venceu", tendo o maestro como destaque no último carro e em alguns momentos do desfile "regendo" a bateria da agremiação. A escola se tornaria campeã do carnaval desse ano.

Esse brasileiro nascido paulistano, em 25 de junho de 1940, canceriano, trás, não uma suave brisa de esperança nesse inóspito ambiente de falcatruas, inoperâncias, endeusamento de criaturas inescrupulosas, corruptos e corruptores que viram celebridades, seres que se perpetuam no poder sugando de forma parasitária a energia conseguida com o esforço e o sacrifício de tantos brasileiros decentes e trabalhadores.O talento existe, exemplos incontestáveis de valor nacidos em nosso solo estão por aí, muitos desses exemplos anônimos, infelizmente.

O Maestro João Carlos Martins tem o poder de, com a sua história de vida, provocar um verdadeiro furacão de esperança renovada. Sua trajetória mostra que tudo é possível. Através da perseverança, da força de vontade tudo é permitido naquele que nos fortalece. Que a acomodação e o conformismo na manutenção de situações adversas não são boas conselheiras.

Analisando a biografia acima, vemos que “O Maestro da Vida”, buscou em projetos alternativos, a compensação na busca de motivação complementar de tudo que viveu. Sua “angelical maldade” se concretiza em levar às lágrimas de emoção, não de tristeza, nem de compaixão, pessoas com a sensibilidade de reconhecer em sua trajetória a presença de valores que jamais deveriam ser esquecidos.

Quem não viu a entrevista, procure ter acesso a ela. Vai Te fazer muito bem!     

segunda-feira, 23 de abril de 2012

DEU NO BLOG DO PRIMO. A CASA COMEÇA A CAIR!!!!

O blog do primo deu as seguintes notas:

A CASA COMEÇA A CAIR. 

MATÉRIA REGISTRADA NO BLOG DO PRIMO


Recebi uma informação que Mercedes conversível  e Land Rover não são privilégios da turma dos precatórios.

O PRIMOSAT  mirando na um, captou que tem secretário de Parnamirim desfilando em Mercedes conversível e  Land Rover. O 4×4 da Rainha da Inglaterra?
Queria saber dos PRIMOSAT’s de Parnamirim se isso é verdade??
Sendo verdade, podem enviar fotos de celular que o blog publica.


Faremos uma homenagem ao bom gosto do secretário...


Veja no link:  http://blogdoprimo.com.br/noticias/o-primo-pergunta/

Outra do blog:




SECRETÁRIO DE MAURÍCIO MARQUES É INVESTIGADO

abr 17


Naur Ferreira


Para o Ministério Público do RN, o secretário municipal de obras do município de Parnamirim (SEMOP), Naur Ferreira da Silva, tem demonstrado e externado aumento exagerado de patrimônio. Seus gastos são supostamente incompatíveis com o salário de um secretário municipal. São imóveis, carros de luxo e viagens de turismo que  chamaram atenção do promotor responsável pela abertura do inquérito civil, Raimundo Caio dos Santos. A abertura do inquérito está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

terça-feira, 17 de abril de 2012

SITUAÇÃO DEFINIDA NO DEM. RAIMUNDO ASSINA SEM BRIGA JUDICIAL.

O ex-prefeito Raimundo Marciano adotou o bom senso, contrariando informações anteriores de que não aceitaria sua saída da presidência do DEM. Após reflexão deve ter chegada a conclusão de que isso não traria nenhuma boa consequência para ele. Marciano preferiu obter sua sobrevivência política debandando para a situação, apoiando o atual prefeito Maurício Marques e o deputado estadual Agnelo Alves e consequentemente deveria estar preparado para a insatisfação do presidente do DEM, senador José Agripino. Essa não é a primeira vez que um partido é tomado de RM. No final da década de 90 o PPB saiu das mãos do ex-prefeito numa solicitação encaminhada a Agnelo Alves e Fernando Freire, ex-sogro do filho do deputado estadual na época Carlos Eduardo, indo para as mãos de Marciano Paisinho (presidente) e Maurício Marques (vice-presidente). Foi o início da vida partidária do atual prefeito, que não fez nenhum esforço para tal. Recebeu de mão beijada, como é de seu costume. O seu ingresso na CAERN, início de sua fortuna, foi conseguida politicamente por seu grande amigo Marciano Paisinho.
O tempo dirá se Raimundo Marciano sem a presidência de um partido terá importância política para o atual prefeito.

domingo, 11 de março de 2012

O PP É UMA ONDA SÓ!!!! MAIS UM BOATO ASSOLA O PARTIDO.











  
AGORA É A VEZ DE ROBINSON FARIA “ASSUMIR” O PP (?).

HÁ ALGUM TEMPO ATRÁS, O VICE-PREFEITO DE NATAL, PAULINHO FREIRE FOI AFASTADO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL POR DISCORDÂNCIA COM OS DIRETÓRIOS NACIONAL E REGIONAL. O VEREADOR SÉRGIO ANDRADE CONDUZIA O PARTIDO IDENTIFICADO COM AS DIRETRIZES DA EXECUTIVA NACIONAL, BUSCANDO O CRESCIMENTO DO PP. ENFRENTANDO A DISCORDÂNCIA DE ALGUNS QUE SONHAVAM RETIRAR O PARTIDO DO ATUAL PRESIDENTE, VEM SOFRENDO INCURSSÕES DIUTURNAMENTE PARA DESESTABILIZAR SEU TRABALHO, DESDE A SUA POSSE EM SALVADOR. JÁ TENTARAM: A GOVERNADORA ROSALBA, O DEPUTADO HENRIQUE ALVES, O DEPUTADO BETINHO ROSADO, E ALGUNS PREFEITOS (QUE SAIRAM DO PP).





O VICE-PREFEITO DE NATAL PROCUROU O DEPUTADO HENRIQUE EDUARDO ALVES DO PMDB, QUE JUNTO COM CIRO NOGUEIRA E O DEPUTADO DE PERNAMBUCO DUDU DA FONTE CONSEGUIU SEU RETORNO AO DIRETÓRIO MUNICIPAL DA CAPITAL DO RN, PROCURANDO DESSA FORMA TIRAR A FORÇA DO PRESIDENTE REGIONAL, JÁ QUE A POSIÇÃO DE SÉRGIO ANDRADE ERA NÃO APOIAR A ATUAL PREFEITA DE NATAL, COM ÍNDICE DE DESAPROVAÇÃO DE SEU GOVERNO EM MAIS DE 90% DA POPULAÇÃO.

AGORA, OUTRO BOATO SURGE: O VICE-GOVERNADOR DO RN ASSUMIRÁ O PP REGIONAL. É UMA FORMA DE TUMULTUAR O TRABALHO QUE VEM SENDO FEITO DE SOERGUIMENTO DO PARTIDO.

E AGORA, COMO FICA O PARTIDO. QUEM IRÁ COMANDÁ-LO NO RN. HENRIQUE ALVES, DE FORMA INDIRETA, COM O VICE-GOVERNADOR ROBINSON FARIA, COM SUA FOME INSACIÁEL DE PODER OU O VEREADOR DE PARNAMIRIM QUE TEM SE DEDICADO A REORGANIZAR O PP? AGUARDAREMOS NOVO CAPÍTULO.








quinta-feira, 1 de março de 2012

É uma reunião ou um funeral?

Verifique as fotos postadas no Blog do mui querido amigo Erivan Fernandes. Fiquei preocupado...





 O semblante dos presentes mostra de forma inequívoca o estado de espírito do grupo. Para quem já falou até mesmo de WO, de aclamação ao invés de eleição, o "bicho tá pegando".

"Uma imagem vale mais do que mil palavras". Ainda mais três!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Entrevista exclusiva: VICE-PREFEITO EPIFÂNIO BEZERRA

EPIFÂNIO BEZERRA DE LIMA
PRÉ-CANDIDATO À PREFEITO EM PARNAMIRIM PELO PR

Epifânio Bezerra de Lima, casado com Cleide Bezerra (vice-prefeita em Várzea), nascido em 15 de maio de 1955, na cidade de Parnamirim, pai de dois filhos e um neto, bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Iniciou sua vida profissional como funcionário da Petrobrás (aposentado). Na política, quatro mandatos como vereador de Parnamirim (1992, 1996, 2000, 2004), nesse período atuou por duas vezes como presidente da Câmara Municipal de Parnamirim. Em 2008 eleito na chapa como vice-prefeito do atual prefeito.

ENTREVISTA COM EPIFÂNIO BEZERRA

PFC: Epifânio Bezerra, como foi o início de sua vida na política de Parnamirim?  
EB: - A minha vida política teve origem no Sindicato dos Petroleiros. Servi à Petrobras, uma das maiores empresas do mundo até me aposentar. Aprendi muito na área administrativa e operacional nessa empresa. Na primeira eleição que participei como candidato a vereador não logrei êxito, mas nas quatro seguintes fui eleito, inclusive sendo Presidente da Câmara por duas vezes.

PFC: O que o senhor pode considerar como de relevante na sua participação no Legislativo?
EB: - Foram muitas ações durante esse período, afinal são 16 anos como vereador, mas uma me marca até hoje. Na época havia uma discrepância de vencimentos dos funcionários da Câmara Municipal, com salários inferiores ao salário mínimo, com classificação funcional estabelecidas em letras que traziam muitos prejuízos e desestímulo. Eu fiz com que nenhum funcionário recebesse menos do que um salário mínimo e a partir daí se estabeleceria uma política de cargos e salários.

PFC: E sua vida partidária?
EB: - A maior parte de minha vida partidária foi desenvolvida no PMDB. Causou-me extrema decepção essa intervenção branca que houve no PMDB. Cheguei à conclusão que não poderia levar adiante minhas pretensões políticas dentro do partido.

PFC: Sua saída do PMDB foi ocasionada por isso?
EB: - Exatamente. Estava observando que não havia interesse na manutenção da chapa vitoriosa por parte do prefeito, ou pelo menos não havia uma decisão nesse sentido, já que ele não tem o poder de decidir. Eu e as pessoas ligadas a mim, meus eleitores, consolidamos uma posição de desagrado com isso. Não poderia ficar à mercê de vontade alheia. Principalmente por saber que outro interesse em compor a chapa majoritária estava em andamento.

PFC: Que outro interesse seria esse?
EB: - Nós sabemos que Agnelo Alves gostaria de emplacar uma chapa de interesse pessoal. Quem decide o destino do prefeito é ele.

PFC: Então veio o convite para ingressar no PR.
EB: - É, aconteceu esse convite com a garantia da legenda para disputa da eleição, dentro de minhas pretensões. Mas o motivo principal para o rompimento com o prefeito não era esse. Após quatro mandatos de vereador, sendo por duas vezes Presidente da Câmara, com a minha bagagem de vida, o meu conhecimento profundo de Parnamirim, chega à hora de através de um mandato de prefeito por em prática minhas idéias, minha forma de administrar, que são bem diferentes das atuais. Gosto de trabalhar em equipe, e como prefeito se eleito for, adotarei a prática da participação suprapartidária, com aquelas pessoas que poderão contribuir com o seu conhecimento e a vontade de participar do crescimento e das soluções dos problemas de Parnamirim que, aliás, são muitos. Imagino ser o momento de disputar a prefeitura de minha cidade.  

PFC: O senhor como vice-prefeito e secretário da SEMUR faltou-lhe espaço político e autonomia para exercer tais responsabilidades?
EB: - O prefeito tem um núcleo fechado na sua administração e centraliza aí sua forma de administrar. A escolha, por exemplo, do secretário de Saúde demonstra isso. Na secretaria ocorriam fatos que eu não tomava conhecimento.

PFC: O senhor eleito prefeito, o que Parnamirim pode esperar como mudança radical?
EB: - Eu acredito que a felicidade, a qualidade de vida proporcionada à população se faz com micro-ações, a interferência da gestão municipal na vida cotidiana do cidadão. As macro-ações, com obras estruturantes, de infra-estrutura, dependem de ações de governo nas três esferas, municipal, estadual e federal. O saneamento, as grandes obras para mobilidade urbana, os hospitais de grande porte, trabalho onde a parceria com o estado e a federação é obrigatória. Ações menores, simples, nos bairros melhorando a vida do cidadão não podem ser deixadas de lado.

PFC: A decisão de integrar a chapa majoritária na eleição passada foi decisiva para o rumo vitorioso desse grupo político. O senhor tem consciência disso?
EB: Nós temos e o prefeito também tem. Tenho certeza que se eu não tivesse assumido a vaga de vice-prefeito na chapa, o prefeito teria perdido a eleição. Mesmo com toda a estrutura disponível na ocasião.

PFC: Quais as questões que mais lhe preocupam na futura administração de Parnamirim?
EB: Poderia listar alguns itens, dentre eles a segurança por exemplo. Não vejo como uma atribuição apenas do estado. A implantação da Guarda Municipal, uma melhora substancial na iluminação da cidade, passarelas seguras, uma melhor estrutura para a Polícia Militar desempenhar seu trabalho, o aumento real de efetivo da PM, pleito direto a ser resolvido com o Governo do Estado; a mobilidade urbana envolvendo a melhoria da malha viária federal e estadual, com projetos feitos em parceria com o município, apenas o calçamento das ruas não representa tudo nesse setor, o trânsito caótico de Parnamirim, Nova Parnamirim principalmente, no Litoral durante o veraneio; o saneamento básico imprescindível na saúde da população e para o meio ambiente, mas feito com transparência total de entrada e saída de recursos, e para aonde vai. Aliás, esse ponto, a da transparência, deve ser uma constante, deve ser introduzido no DNA da nova administração, coibindo mazelas praticadas hoje em dia. Parnamirim precisa mudar a mentalidade política. A cobrança por parte da população deve andar de mãos dadas com a real participação dessa mesma população. Mas para isso tem que dar condições para que isso aconteça. O Orçamento Participativo tem que funcionar de fato. A Educação deve ser encarada como de fato prioritária. Na Saúde várias ações podem ser adotadas para melhorar o atendimento de uma população carente nessa área. O PSF tem que ser aumentado com extrema urgência, mas funcionando de maneira correta. Temos pessoas notáveis em todas as áreas de atuação em nossa cidade que poderiam participar em forma de Conselho Consultivo sugerindo e buscando soluções. A palavra de ordem é participação. 

PFC: Existe hoje em dia uma blindagem em favor da deputada federal Fátima Bezerra do PT por parte do prefeito. Esse fato já provocou descontentamento até no deputado federal Henrique Alves do PMDB, que em solenidade de entrega de imóveis através da Minha Casa, Minha Vida pela Prefeitura, onde compareceu sem convite causando constrangimento em todos os presentes, argüindo para si a autoria daquelas emendas possibilitando o projeto, fato encoberto pela administração atual e atribuindo indevidamente à deputada. O deputado federal João Maia engrossa essas fileiras de descontentamento?
EB: Com certeza existe esse descontentamento não só de João Maia e Henrique Alves. Outros deputados que trazem benefícios para a cidade não tem esse reconhecimento. Formou-se um monopólio de valorização da deputada Fátima. Parnamirim precisa de todos para buscar recursos objetivando soluções aos problemas da cidade.

PFC: Como está sendo sua participação no bloco de oposição?
EB: Está sendo excelente. Estamos conversando, abrindo um diálogo promissor para nossos objetivos. Os partidos e pré-candidatos de oposição chegaram ao consenso que deve estar unido. O PV com o deputado Gilson Moura, homem de muito carisma, com uma bela fatia do eleitorado de nossa cidade, o PC do B com Airene com a sua qualificação profissional e alto grau de cidadania e Walter Fernandes, homem que conhece como poucos sobre infra-estrutura especialmente em Parnamirim, o PSDB com Romildo na presidência e o vereador Gildásio Figueiredo, professor, figura que angariou respeito ao longo de sua vida parlamentar de legislador, profundo conhecedor do meio ambiente, o PP com o vereador Sérgio Andrade, presidente regional do partido, amigo de todas as horas de Nélio Dias um expoente em nossa política, também combatente incansável de assuntos como a água de Parnamirim, a agressão ao meio ambiente, a exploração desenfreada de Nova Parnamirim, o boom imobiliário naquela região e outras também, como o nosso maravilhoso litoral e Fernando Fernandes, de Tita Holanda do PSOL, sindicalista como eu, professor eternamente preocupado com a educação. Um guerreiro naquilo que participa. Dentre tantos outros eu me posiciono como legislador experiente, bagagem de vida de mais de 30 anos na segunda maior empresa de exploração de petróleo do mundo, a Petrobras, presidente da Câmara por duas vezes, largo conhecimento das necessidades de Parnamirim. Quero participar desse processo buscando a melhor solução da chapa majoritária e projeto político de recuperação econômica e social desenvolvido por quem tem condições de fazê-lo. Isso é muito importante, para a população de nossa cidade decidir, criar um ânimo novo, renovar as esperanças, acreditar novamente no homem público. Tenho certeza de que ela terá a sapiência de decidir certo.

PFC: Imagina ter o apoio do governo do estado nessa campanha?
EB: Para as soluções das dificuldades de Parnamirim essa parceria é fundamental. Assim como a parceria no escalão federal. Com a presença do deputado João Maia é muito provável que se consiga esse apoio.

PFC: Sua colocação como candidato a prefeito é definitiva ou aceitaria uma composição diferente?
EB: Como disse, esse bloco de oposição está conversando para decidir sobre o que é melhor para Parnamirim e apresentar à sociedade para aprovação. Meu nome está colocado assim como os demais. Estamos iniciando uma troca de idéias, uma concretização de projeto político. Não um projeto pessoal. O destino de Parnamirim é e deve ser encarado como prioritário. Temos a incumbência de mostrar à população que podemos fazer diferente.

PFC: Sua visão de projeto político é de união entre todos, visando uma mudança de mentalidade em Parnamirim. A população está preparada para isso? Como será esse critério de avaliação?
EB: Tenho certeza absoluta. Chega de grupelhos decidindo na penumbra dos gabinetes, nos subterrâneos do poder. A população tem que recobrar o respeito e a confiança em quem administra a cidade. A prefeitura não é uma empresa que distribui dividendos para alguns sócios. Chega dessa política rasteira que deixa a população apenas com as informações advindas de um marketing institucional deturpado. A avaliação será do povo, não tem outra forma num regime democrático pleno. O que se tem a fazer é levar a informação correta ao povo para a tomada de decisão. O povo espera por isso.

PFC: O seu relacionamento com os integrantes ao longo desses anos de militância política com a Câmara Municipal sempre foi muito bom. Espera apoio expressivo por parte dos vereadores?
EB: Parece que já existe movimentação nesse sentido por parte de vários vereadores. Tenho certeza de que o melhor caminho para todos será esse. A conscientização que novos tempos virão. Quem vai querer ficar fora da mudança da história de Parnamirim?

PFC: O senhor está aberto para novas, criativas e inovadoras ações de administração política em nossa cidade?
EB: O objetivo central é esse. O gestor e incentivador de tudo isso terá um importante papel nesse processo. Sinto que estou preparado para exercer essa função. Uma Parnamirim diferente, participativa, com foco na educação, no lazer, na valorização de sua gente, resgatando e incentivando o orgulho de pertencer a essa sociedade.

PFC: O Cajueiro de Pirangi é herói ou vilão?
EB: Boa pergunta. O nosso maior patrimônio turístico vive entre ser problema ou ícone. No verão volta à tona esse problema. Não podemos jamais abrir mão do ele representa. Quantas cidades não gostariam de ter o Cajueiro como cidadão representativo. Esquecem dele o ano inteiro e no veraneio a magnífica árvore passa a ser tormento do trânsito. Falta a Parnamirim obra estruturante para arrancar do ilustre morador não suas raízes, mas seu potencial turístico. Hoje ele é de responsabilidade do estado, mas, devemos rever isso com muita atenção.

PFC: O senhor não entende que Parnamirim deveria, junto com Natal, assumir postura de liderança nos problemas que envolvem a Grande Natal? O Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal nunca conseguiu respaldo para discutir questões que dizem respeito aos municípios que integram a macro região.
EB: Acho sim. O aproveitamento do lixo (não como é feito hoje), o trânsito caótico, a falta de segurança, o saneamento que se arrasta, o meio ambiente constantemente agredido e tantos outros problemas teriam que ter solução compartilhada. Afeta a todos com carga proporcional à sua população, mas todos são afetados. E a solução não depende de um município. Vejo a luta do vereador George Câmara do PC do B, também colega da Petrobras, em despertar o interesse do executivo e do legislativo dessas cidades sem conseguir. Serei um parceiro para que se valorize esse trabalho caso seja eleito. Esse assunto é de extraordinária importância  

PFC: No desfecho dessa entrevista, suas considerações finais.
EB: Quero agradecer ao povo de Parnamirim que ao longo desses anos sempre me tratou com gentileza e consideração, me conhece nesses quase 20 anos de vida pública, minha postura, minha dedicação à cidade.  Tenho certeza que a recíproca também é verdadeira. Tenho história em Parnamirim. Nada que me desabone moralmente. Nesse momento político onde está em jogo o destino de nossa cidade, é importante uma avaliação correta, como preceitua a democracia. O eleitor é soberano. Peço aos eleitores que procurem se informar, e decidam se esse modelo de administração lhe serve. Procurem saber da postura de determinados secretários, da conivência do chefe do executivo, da qualificação dos seus auxiliares diretos. Parnamirim pode fazer muito mais sim, mas não dessa forma. O gozo do poder é poder fazer cada vez mais, a feliz cidade da qual sempre sonhei.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PONTO FINAL: CIDADE



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