Natal

O ESTÁDIO“ARENA DAS DUNAS” VAI FAVORECER A QUEM?

Alguns nós já sabemos!

Com a demolição do Machadão e do Machadinho para a construção da “Arena das Dunas”, estádio moderno e privatizado por 30 anos, pergunta-se com preocupação: Qual será seu custo de utilização? Os clubes do Rio Grande do Norte poderão, ou melhor, conseguirão utilizá-lo nos campeonatos locais tendo em vista seu custo? Dos clubes de Natal apenas o Alecrim não teria um estádio próprio. O Verdão teria aporte financeiro para jogar ali? Com a construção do estádio do América, a “Arena do Dragão”, já aprovado pelo Conselho americano, o clube rubro vai ter interesse em utilizá-lo com constância? O ABC tendo já o seu Frasqueirão utilizaria em que ocasião a “Arena das Dunas”? Seu destino será de um belo elefante branco? Aliás, elefante já é o símbolo do estado e mascote do ABC.
Para o futebol sua utilização seria esporádica. A não ser que ABC e América fossem para a Série A, enfrentando equipes de grande torcida como Flamengo, Vasco, Corinthians, necessitando de um estádio de maior porte.

Não será para o futebol local a construção desse estádio. Seus “donos”, pelo menos por 30 anos, deverão imaginar programações que resultem em retorno financeiro. Shows com artistas nacionais e internacionais, eventos religiosos com nomes famosos da música gospel, com farta venda de CDs e dízimos em profusão poderão ser constantes em nossa terra.

Outro assunto interessante para ser objeto de reflexão pela população menos avisada é a decisão de se manter “sob sigilo” os gastos dos governos federal, estadual e municipal. Já imaginaram? Se o desvio de verbas é astronômico não sendo “sob sigilo”, imaginem ao se adotar essa prática? Dizem que é para não ter entraves administrativos e judiciais.



Mas isso não é empecilho para os nossos políticos. Eles conseguem dar nó em pingo d’água. Em qualquer e toda situação. Eles têm sapiência, cinismo para negar o óbvio, dizer que não viram, que não sabem, que foram traídos sem dizer por quem e são PHD, por mais ignorantes que sejam, em fazer desaparecer como por encanto o rico e suado dinheirinho recolhidos pelos impostos dos brasileiros. Como dizia aquela personagem de tempos atrás, encarnada numa professora de inglês: Brasileirro é tão bonzinho... 



ESSE BAIRRO TEM HISTÓRIA

PROFESSOR JOÃO BOSCO



 BAIRROS DE NATAL - CIDADE ALTA


O bairro da Cidade Alta foi o local escolhido para o sítio da futura Cidade do Natal, em 25 de dezembro de 1599, num chão elevado e firme à mensagem direita do Rio Potengi. Nesse local, (que abriga atualmente a Praça André de Albuquerque), foi inaugurado em 1599, o Pelourinho e a Igreja Matriz com a celebração da primeira missa. Esta foi a primeira rua da cidade, que inicialmente chamou-se Rua Grande. Neste trecho, erguia-se a cadeia, com o Senado da Câmara e o sobrado do governo. Havia ainda a Provedoria Fiscal, depois Real Erário, Segundo Cascudo, “a mais velha fila de casas era do lado poente, com posteriores para o rio”. Somente na segunda metade do século XIX, apareceu calçamento as ruas do bairro.

Depois da Aruá Grande, a principal via da Cidade Alta era a Rua Santo Antônio, mais popular por fixar a população e pela proximidade da fonte do “rio de beber água” ou Baldo. Segue-se,  em antiguidade, a Rua da Conceição, nome que já existia nos documentos de 1808. Era pouco habitada, até o século XIX, com matagal espesso num dos lados. Foi desfigurada com a construção da Praça 7 de setembro. Quase na esquina da Ulisses Caldas, erguia-se o sobradão que funcionou como sede de governo de 1862 e 1869. Outra rua mencionada em documentos é a Rua da Palha, atua Rua Vigário Bartolomeu, e Rua Nova (Av. Rio Branco), em 1945, prossegue a abertura das ruas Cel. Pedro Soares (Atual João Pessoa), a Rua dos Tocos (Atual Princesa Isabel) etc.

Conta ainda Cascudo que, de 1870 em diante, povoou-se a Ladeira da Cruz (Junqueira Aires) e foi inaugurada a Companhia de Aprendizes de Marinheiros (em 12/08/1873), lugar onde está construída a Capitania das Artes (exCapitania dos Portos).

Oficializado como bairro pela Lei N.º 251 de 30/09/1947 na administração do prefeito Sylvio Piza Pedroza, teve seus limites redefinidos na Lei N.º 4330, de 05/04/1993, publicada no Diário Oficial de 07/09/1994.





SOFRIMENTO EM NATAL





A região é em frente ao 7º BEC, limítrofe entre os bairros de Nova Descoberta e Potilândia. A situação constrangedora atinge aos moradores, aos carros e ônibus que por ali passam, a quem transita a pé, de moto ou bicicleta. Quem se aventura a ficar no ponto de aguardando o transporte público corre risco de ser atingido por essas águas fétidas. O mau cheiro é constante com o despejo de esgoto a céu aberto. O problema perdura há muito tempo, sem solução. De quem é a responsabilidade: da Prefeitura ou da CAERN?

Seja lá de quem for, é preciso que se solucione imediatamente. Ninguém merece o cheiro de merda que invade as marinas alheias. Com certeza nenhuma dita autoridade mora e tem que passar por ali, por que senão o problema já teria sido sanado.


UMA PRAÇA ABANDONADA.



Aproveitando a oportunidade, na mesma região mais uma quadra abandonada. A comunidade solicita um olhar de respeito e consideração da Prefeitura de Natal para a reforma deste equipamento de lazer, educação e esporte. Feita as solicitações através desse jornal, acompanharemos a resoluções de ambos.